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25 agosto 2013

MÉDICOS CUBANOS DIZEM TRABALHAR POR VOCAÇÃO NÃO POR DINHEIRO

médicos cubanos brasil
Médicos cubanos chegam ao Brasil para trabalhar
em regiões carentes (Foto: Luiz Fabiano / Futura Press)

Li recentemente no site do Pragmatismo Político, matéria da Folha Press, notícia com a seguinte manchete: Médicos cubanos no Brasil: "viemos por solidariedade, não por dinheiro".


Para nós brasileiros talvez soe como novidade um médico falar isso, pois a realidade do nosso país é totalmente inversa. Não generalizo, pois conheço pelo menos dois médicos que trabalham no interior do estado que exercem a medicina por sacerdócio, pelo amor à profissão. Claro que não trabalham de graça, mas o dinheiro não é prioridade, fazendo, pelo menos um deles, sua casa como consultório, recebendo os pacientes a qualquer  hora do dia sem cobrar por isso. O outro fazia visitas domiciliares atendendo pacientes fora do horário de trabalho.


De outro modo, apontaria algumas dezenas que não atendem nem mesmo os pacientes escalados e/ou nem olham para a cara do paciente antes de receitar um medicamento que poderia ser receitado por um farmacêutico, com melhores resultados. A preocupação é bater o ponto em dois, três hospitais por dia e aumentar a renda, além de dar expediente nos consultórios particulares cobrando altos valores pelas consultas.

A vinda desses médicos estrangeiros ao Brasil (principalmente cubanos) é uma ameaça a esses maus profissionais, que podem desmenti-los ser impossível prestar serviços de medicina nos mais recônditos rincões do nosso país. Só o tempo vai mostrar quem está com a razão, ainda que aposte no primeiro.  

E por falar de profissionais de saúde que trabalham por vocação é só lembrar dos Médicos sem Fronteiras.


Lei parte do texto, para ler a matéria completa clique aqui.


Postado em: 25 ago 2013 às 1:26

Médicos cubanos chegam ao Brasil: “Nós somos médicos por vocação e não por dinheiro. Trabalhamos porque nossa ajuda foi solicitada, e não por salário, nem no Brasil nem em nenhum lugar do mundo”

Os primeiros médicos cubanos que desembarcaram no Brasil para participar do programa Mais Médicos, do governo federal, disseram neste sábado que não sabem quanto receberão pelo trabalho e que vieram “por solidariedade, e não por dinheiro”.
“Nós somos médicos por vocação e não por dinheiro. Trabalhamos porque nossa ajuda foi solicitada, e não por salário, nem no Brasil nem em nenhum lugar do mundo”, afirmou o médico de família Nélson Rodríguez, 45, ao desembarcar no Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife (PE).
Ele disse que a atuação dos profissionais no Brasil seguirá as ações executados em países como Haiti e Venezuela, onde já trabalhou. “O sistema de saúde no Brasil é mais desenvolvido que nesses outros países que visitamos, então poderemos fazer um trabalho até melhor na saúde básica”, afirmou.
À imprensa, outros médicos que deram entrevistas concordaram com o colega. Todos eles falaram “portunhol” –afirmaram que tiveram contato com o português quando trabalharam na África ou por terem amigos que já trabalharam no continente.
Natacha Sánchez, 44, que trabalhou em missões médicas na Nicarágua e na África, disse que os cubanos estão preparados para o trabalho em locais com “condições críticas” e que pretendem trabalhar em conjunto com os médicos brasileiros. Ela afirmou não ter conhecimento das críticas feitas pelo Conselho Federal de Medicina ao programa Mais Médicos.
FONTE: FOLHAPRESS