Quando se fala no maior esportista brasileiro do século muitas são as opções. É inegável que o jogador Edison Arantes do Nascimento, o Pelé, é reconhecido como o Atleta do Século de todos os esportes dado pelo jornal francês L'Equipe em 15 de maio de 1981, graças aos mais de mil gols obtidos com dribles incríveis e assistências inimagináveis; além da conquista de três copas do mundo (1958, 1962 e 1970), duas Copas Intercontinental (1962 e 1963), duas Taças Libertadores da América (1962 e 1963), Recopa Sul-Americana, Taça Brasil, Campeonato Paulista, etc.
Para outros, o título de esportista brasileiro do século cabe a Ayrton Senna, piloto de fórmula 1, tri-campeão mundial (1988, 1990 e 1991). Piloto fantástico que sempre demonstrou um talento para o esporte, com manobras fantástica, mostrava estar muito à frente de seus adversários. Infelizmente o perdemos precocemente em um acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994.
Mas, na minha modesta opinião o título cabe a alguém que ganhou na década de 1980 como jogador um campeonato sul-americano (1981), Bronze na Copa do Mundo de Voleibol (1981), Mundialito (1982) Prata no Mundial de 1982, o Bicampeonato sul-americano em 1983, ouro no no pan-americano de Caracas (1983), prata na Olimpíada de Los Angeles (1984); e o tri-campeonato sul-americano (1985).
Se esses números não chegarem a te surpreender, que tal os números conseguidos por ele sem nem mesmo entrar em quadra?
Como técnico da seleção brasileira feminina ganhou quase tudo que disputou:
§ 1994 - Vice-campeão no Mundial de Voleibol Feminino
§ 1994 - Ouro no Grand Prix de Voleibol
§ 1996 - Bronze na Olimpíada de Atlanta
§ 1996 - Ouro no Grand Prix de Voleibol
§ 1998 - Campeão sul-americano de voleibol
§ 1998 - Bronze na Copa dos Campeões
§ 1999 - Ouro no Pan-americano de Winnipeg
§ 1999 - Prata no Grand Prix
§ 1999 - Ouro no Sul-Americano
§ 1999 - Prata na Copa do Mundo de Voleibol
§ 2000 - Bronze no Grand Prix de Voleibol
§ 2000 - Bronze na Olimpíada de Sydney
Devido a esses números surpreendentes foi chamado a treinar a seleção brasileira masculina de vôlei e os números foram mais surpreendentes ainda:
§ 2001 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
§ 2001 - Campeão sul-americano
§ 2001 - Campeão do Torneio Ponte di Legno
§ 2001 - Campeão do Torneio Consorzio Metano de Vellecamonica
§ 2002 - Vice-campeão da Liga Mundial de Voleibol
§ 2002 - Campeão Mundial na Argentina
§ 2002 - Campeão do Torneio Sei Nazioni
§ 2003 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
§ 2003 - Campeão sul-americano
§ 2003 - Campeão da Copa do Mundo de Voleibol, no Japão
§ 2003 - Bronze no Pan-americano de Santo Domingo
§ 2004 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
§ 2004 - Ouro na Olimpíada de Atenas
§ 2005 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
§ 2005 - Vice-campeão da Copa América
§ 2006 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
§ 2006 - Campeão Mundial no Japão
§ 2007 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
§ 2007 - Ouro no Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro
§ 2007 - Vice-campeão da Copa América
§ 2007 - Campeão da Copa do Mundo de Voleibol, no Japão.
§ 2008 - Quarto colocado da Liga Mundial, no Rio de Janeiro.
§ 2008 - Prata nas Olimpíadas de Pequim, na China
§ 2008 - Vice-campeão da Copa América
§ 2009 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol (Sérvia)
§ 2010 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol (Argentina)
É por tudo isso que elejo, com justiça, o Bernardo Rocha de Rezende, o Bernardinho, como o maior esportista brasileiro dos últimos 100 anos.