Navegando pela internet esta
semana me deparei com a notícia da agressão sofrida pelo pastor e deputado
Marco Feliciano (PSC) por parte de 10 homossexuais em voo doméstico que fazia
entre Brasília e São Paulo. Confesso que me senti incomodado, até meio ofendido
com tal ato. Não por comungar com as ideias do pastor, ou tampouco ver ele como
representante de meus ideais, pelo contrário, mas sim, por me senti ofendido
como cidadão brasileiro que foi desrespeitado e achincalhado por ter ideias divergentes
e não comungar as ideias de outros.
Na minha concepção, se vivemos em
uma democracia, nos é dado o direito de nos expressarmos e emitir as nossas opiniões
sem que, é claro, ofenda ou fira os direitos de outros, assegurados na nossa
carta magna, e não somos obrigados a concordar com a maioria.
Já dizia o meu pai: Não é por um burro nos dá um coice que vamos
retribuir na a mesma moeda. Foi desta forma que os homossexuais agiram com
o pastor, constrangendo, ameaçando e agredindo-o fisicamente, resultando na
intromissão do piloto do voo, que ameaçou retornar ao aeroporto de Brasília se
não acabasse aquela balbúrdia que poderia colocar a segurança dos passageiros
em risco.
Antes mesmo de decidir emitir
minha opinião sobre o assunto encontrei um texto que retrata bastante o meu
ponto de vista. Me sentindo atendido pelos argumentos ali colocados tomei a
liberdade de publicá-lo na íntegra. O texto foi publicado por Rodrigo
Constantino, colunista da Veja, com o título: O duplo padrão dos politicamente
correto.
Declaração de Marco Feliciano por meio do twitter |
Antes, quero me declarar como não
homofóbico, mas sou contra o pensamento dos homossexuais que nos obrigam a ver
a prática homossexual como normal, quando os ensinamentos cristãos (entendendo
como tradicionais) nos ensinam que não, ainda que também nos ensine o amor ao
próximo. Entendo que mesmo não concordando devemos respeitar e aceitá-los como
cidadãos merecedores de todos os direitos. Entretanto, é difícil aceitar como
eles manipulam os discursos colocando-se sempre como vítimas e buscando se
impor como sujeitos de direitos acima de qualquer outro. Quero lembrar que os
negros há mais de 100 anos lutam por direitos, a lei de cotas para o ensino
superior (uma das ações alternativas) só agora foi sancionada; as mulheres que
há muitas décadas lutam por direitos iguais com os movimentos feministas, até
hoje trabalham para ver os seus direitos atendidos (ainda que não sejam
minoria); além dos índios, dos deficientes físicos, etc. Se para todos esses
grupos a luta é árdua, intensa e os resultados veem paulatinamente, porque os
direitos dos homossexuais tem que ser imediatos? Por que obrigar a todos a aceitarem
suas práticas como normais, sabendo que o Brasil é um país tradicionalmente
cristão e conservador e que para toda mudança é necessário um tempo de
adaptação e/ou assimilação? Respeito ao próximo é necessário e fundamental.
EMERSON MARINHO
O DUPLO PADRÃO DOS POLITICAMENTE CORRETOS
Não tenho a menor simpatia pelo pastor Marco Feliciano. Ele também não me representa, como dizem por aí. Mas, em primeiro lugar, ele representa milhares de pessoas, muito mais do que o deputado Jean Wyllys, por exemplo, e estamos em uma democracia. Em segundo lugar, ele é um ser humano e merece ter seus direitos respeitados, como todos os outros. Por fim, o que realmente incomoda é o duplo padrão do pessoal politicamente correto.
O deputado Marco Feliciano usou seu Twitter para criticar o comportamento de alguns passageiros durante um voo nesta sexta: ”Ao decolarmos em Brasília, cerca de 10 gays me constrangeram. Dois vieram a minha poltrona gritando, cantando música bizarra”, reclamou. Para quem ainda não viu o vídeo que andou circulando, veja antes, que depois eu volto:
A pergunta principal que cabe aqui é a seguinte: e se fosse o contrário? E se fosse um grupo de evangélicos hostilizando um gay? E se fossem dois pastores mexendo com o deputado Jean Wyllys? Qual seria a reação da imprensa, das pessoas em geral? É basicamente a pergunta que deve ser feita, para mostrar o salvo-conduto que minorias barulhentas e organizadas da seita politicamente correta conquistaram nesse país.
Ah, mas o Feliciano é um sujeito “podre”, “homofóbico”, “ridículo”. Não importa! Mesmo que isso tudo fosse verdade, não vem ao caso. Ele tem o direito de pegar seu vôo e não ser importunado dessa maneira. Notem que um dos rapazes fica, inclusive, tocando nele, alisando seu cabelo. Isso é errado! Só que, até agora, dos 570 mil que viram esse vídeo, mais de 4.300 curtiram, enquanto menos de 1.700 reprovaram.
Eis o duplo padrão, o velho “um peso, duas medidas”. Humilhar um evangélico pode, tudo bem, mas se alguém fizer a metade disso com um gay, é bullying da maior gravidade, o “homofôbico” já desceria preso do avião, e seria capa em todos os jornais e chamada principal no JN.
O movimento gayzista é bem organizado, e pode tudo. Pode até praticar atentado ao pudor, que é crime, nas passeatas gays. Pode usar uma cruz em local público, em frente a senhoras que foram ver o Papa Francisco, para masturbação. Direitos iguais? Não! Eles querem – e pelo visto já possuem, privilégios!
Vivemos em uma espécie de ditadura das minorias organizadas. Isso é muito cansativo! Peço que dediquem 11 minutinhos de seu tempo para ver esse meu vídeo, onde comento o excelente livroThe Victims’ Revolution, de Bruce Bawer. Aliás, ele é gay.
FONTE: VEJA