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11 agosto 2013

HOMOSSEXUAIS: QUANDO A FALTA DE RESPEITO ACABA COM QUALQUER DIREITO

Navegando pela internet esta semana me deparei com a notícia da agressão sofrida pelo pastor e deputado Marco Feliciano (PSC) por parte de 10 homossexuais em voo doméstico que fazia entre Brasília e São Paulo. Confesso que me senti incomodado, até meio ofendido com tal ato. Não por comungar com as ideias do pastor, ou tampouco ver ele como representante de meus ideais, pelo contrário, mas sim, por me senti ofendido como cidadão brasileiro que foi desrespeitado e achincalhado por ter ideias divergentes e não comungar as ideias de outros.
Na minha concepção, se vivemos em uma democracia, nos é dado o direito de nos expressarmos e emitir as nossas opiniões sem que, é claro, ofenda ou fira os direitos de outros, assegurados na nossa carta magna, e não somos obrigados a concordar com a maioria.
Já dizia o meu pai: Não é por um burro nos dá um coice que vamos retribuir na a mesma moeda. Foi desta forma que os homossexuais agiram com o pastor, constrangendo, ameaçando e agredindo-o fisicamente, resultando na intromissão do piloto do voo, que ameaçou retornar ao aeroporto de Brasília se não acabasse aquela balbúrdia que poderia colocar a segurança dos passageiros em risco.

Antes mesmo de decidir emitir minha opinião sobre o assunto encontrei um texto que retrata bastante o meu ponto de vista. Me sentindo atendido pelos argumentos ali colocados tomei a liberdade de publicá-lo na íntegra. O texto foi publicado por Rodrigo Constantino, colunista da Veja, com o título: O duplo padrão dos politicamente correto.


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Declaração de Marco Feliciano por meio do twitter
Antes, quero me declarar como não homofóbico, mas sou contra o pensamento dos homossexuais que nos obrigam a ver a prática homossexual como normal, quando os ensinamentos cristãos (entendendo como tradicionais) nos ensinam que não, ainda que também nos ensine o amor ao próximo. Entendo que mesmo não concordando devemos respeitar e aceitá-los como cidadãos merecedores de todos os direitos. Entretanto, é difícil aceitar como eles manipulam os discursos colocando-se sempre como vítimas e buscando se impor como sujeitos de direitos acima de qualquer outro. Quero lembrar que os negros há mais de 100 anos lutam por direitos, a lei de cotas para o ensino superior (uma das ações alternativas) só agora foi sancionada; as mulheres que há muitas décadas lutam por direitos iguais com os movimentos feministas, até hoje trabalham para ver os seus direitos atendidos (ainda que não sejam minoria); além dos índios, dos deficientes físicos, etc. Se para todos esses grupos a luta é árdua, intensa e os resultados veem paulatinamente, porque os direitos dos homossexuais tem que ser imediatos? Por que obrigar a todos a aceitarem suas práticas como normais, sabendo que o Brasil é um país tradicionalmente cristão e conservador e que para toda mudança é necessário um tempo de adaptação e/ou assimilação? Respeito ao próximo é necessário e fundamental.

EMERSON MARINHO

O DUPLO PADRÃO DOS POLITICAMENTE CORRETOS

Não tenho a menor simpatia pelo pastor Marco Feliciano. Ele também não me representa, como dizem por aí. Mas, em primeiro lugar, ele representa milhares de pessoas, muito mais do que o deputado Jean Wyllys, por exemplo, e estamos em uma democracia. Em segundo lugar, ele é um ser humano e merece ter seus direitos respeitados, como todos os outros. Por fim, o que realmente incomoda é o duplo padrão do pessoal politicamente correto.
O deputado Marco Feliciano usou seu Twitter para criticar o comportamento de alguns passageiros durante um voo nesta sexta: ”Ao decolarmos em Brasília, cerca de 10 gays me constrangeram. Dois vieram a minha poltrona gritando, cantando música bizarra”, reclamou. Para quem ainda não viu o vídeo que andou circulando, veja antes, que depois eu volto:
A pergunta principal que cabe aqui é a seguinte: e se fosse o contrário? E se fosse um grupo de evangélicos hostilizando um gay? E se fossem dois pastores mexendo com o deputado Jean Wyllys? Qual seria a reação da imprensa, das pessoas em geral? É basicamente a pergunta que deve ser feita, para mostrar o salvo-conduto que minorias barulhentas e organizadas da seita politicamente correta conquistaram nesse país.
Ah, mas o Feliciano é um sujeito “podre”, “homofóbico”, “ridículo”. Não importa! Mesmo que isso tudo fosse verdade, não vem ao caso. Ele tem o direito de pegar seu vôo e não ser importunado dessa maneira. Notem que um dos rapazes fica, inclusive, tocando nele, alisando seu cabelo. Isso é errado! Só que, até agora, dos 570 mil que viram esse vídeo, mais de 4.300 curtiram, enquanto menos de 1.700 reprovaram.
Eis o duplo padrão, o velho “um peso, duas medidas”. Humilhar um evangélico pode, tudo bem, mas se alguém fizer a metade disso com um gay, é bullying da maior gravidade, o “homofôbico” já desceria preso do avião, e seria capa em todos os jornais e chamada principal no JN.
O movimento gayzista é bem organizado, e pode tudo. Pode até praticar atentado ao pudor, que é crime, nas passeatas gays. Pode usar uma cruz em local público, em frente a senhoras que foram ver o Papa Francisco, para masturbação. Direitos iguais? Não! Eles querem – e pelo visto já possuem, privilégios!
Vivemos em uma espécie de ditadura das minorias organizadas. Isso é muito cansativo! Peço que dediquem 11 minutinhos de seu tempo para ver esse meu vídeo, onde comento o excelente livroThe Victims’ Revolution, de Bruce Bawer. Aliás, ele é gay.
 FONTE: VEJA

SER PAI. UMA DÁDIVA OU UMA GRANDE RESPONSABILIDADE?

Hoje é dia dos pais, para quem tem prole, uma data para lembrar ser uma “dádiva de Deus”, um presente para deixar para a posteridade o nome da família. Entretanto, ser pai é muito mais que “colocar o filho no mundo”, ser pai é ter RESPONSABILIDADE, isso mesmo, ser pai é entender que você vai, para além de colocar mais uma entre os 6 bilhões de seres já existentes, pari um cidadão com direitos, deveres, obrigações e necessidades, e que precisam dos pais para que direitos sejam respeitados e obrigações sejam atendidas.

Desde cedo as crianças têm necessidades, mesmo antes de nascer, e depois o trabalho só aumenta. Alimento, vestimenta, remédio, educação, um lar são necessidades básicas que são essenciais para o crescimento desses pequenos seres que em breve estarão aptos a ajudar a continuar a multiplicar a população e a contribuir para a manutenção do estado democrático de direito, ou a engrossar as fileiras dos grupos que buscam por uma sociedade mais justa e democrática. 

Ser pai é tão importante, que para mim deveria ser necessário um “curso de paternidade” com certificado ou “carta” no final, como a necessária para dirigir ou registro para exercer certas profissões. Um curso para ensinar a se ter responsabilidade com os pequeninos e que eles necessitam de carinho, amor, dedicação, atenção...

Por que chego a esse extremo?

As crianças hoje são pais de outras crianças, cada dia tem filhos mais jovens, não tiveram educação e serão incapazes de dar educação aos filhos. Não falo da educação formal (de responsabilidade do Estado), de obrigar o filho a frequentar uma escola, mas de ensinar valores como cidadania e ética. Ensinar que temos direitos e deveres e que o nosso direito termina aonde começa o do outro. A falta disso resulta em uma sociedade com altos níveis de criminalidade, preconceitos, e porque não, miséria, afinal esses também não tem a educação formal e não terão qualificação para obter um emprego digno e bem remunerado.

Espero que possamos refletir a partir de agora sobre a sociedade que temos e a que queremos, pois nunca é tarde para mudar. Se como pais e mães ensinarmos a nossos filhos a importância de valores básicos como o respeito ao próximo e o cultivo de bons hábitos de convivência urbana, teremos uma “sociedade mais justa, solidária e igualitária”.

EMERSON MARINHO