Entenda as razões por trás do retorno alarmante e as medidas necessárias para combater a insegurança alimentar.
Emerson Marinho*
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Imagem gerada por IA. |
Após avanços significativos na
luta contra a fome, o país enfrenta uma situação preocupante. A crise econômica
e política que afetou o Brasil desde 2015 reduzindo o crescimento, emprego e
renda; o desmantelamento das políticas sociais e dos direitos trabalhistas
promovidos pelos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), que
cortaram recursos da educação, da saúde, da assistência social e da agricultura
familiar; os impactos da pandemia de Covid-19 que agravou a situação sanitária,
social e econômica do país, provocando mais de 700 mil mortes e deixando
milhões de pessoas sem trabalho, sem renda e sem auxílio emergencial adequado;
além da inflação dos alimentos que disparou nos últimos anos, tornando os
produtos básicos mais caros e inacessíveis para as famílias mais pobres, são
fatores que contribuíram para todo esse retrocesso.
O Brasil havia saído do Mapa da
Fome em 2014, após reduzir pela metade a proporção de pessoas subalimentadas
entre 2001 e 2012. Essa conquista foi resultado de uma série de programas
sociais implementados nos governos do PT, como o Bolsa Família, o Fome Zero, o
Programa Nacional de Alimentação Escolar e o Programa de Aquisição de Alimentos
da Agricultura Familiar.
Nesse cenário dramático, é
urgente adotar medidas para combater a fome e garantir o direito humano à
alimentação adequada. A ampliação do Bolsa Família, o fortalecimento da
agricultura familiar, a geração de emprego e renda e a promoção da educação
alimentar são ações necessárias.
O governo do presidente Lula (PT)
se mostra empenhado em tirar o Brasil do Mapa da Fome novamente. Medidas como o
aumento do Bolsa Família, a reativação do Conselho Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (Consea), a ampliação do Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE) e a retomada do Programa de Aquisição de Alimentos
da Agricultura Familiar (PAA) são iniciativas essenciais.
O Brasil já mostrou que é possível superar a fome e a
miséria. Agora, é fundamental retomar o caminho do desenvolvimento com justiça
social, para que todos os brasileiros possam ter uma vida digna e saudável.
*Bacharel em Comunicação Social