O preconceito elitista de Carlos Alberto de Nóbrega: Uma crítica à falta de formação do presidente Lula
Emerson Marinho*
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É importante destacar que a qualificação formal não é o único critério para avaliar a capacidade de liderança ou sucesso de um indivíduo. Existem inúmeros exemplos de personalidades notáveis em diferentes áreas que não possuem diplomas acadêmicos, mas alcançaram grande destaque e impacto em suas áreas de atuação. Entre elas, podemos citar: Abraham Lincoln, Steve Jobs, Bill Gates, Mark Zuckerberg, Walt Disney, Pelé, Chico Buarque, entre muitos outros. Por sua vez, Carlos Alberto de Nóbrega, é um exemplo contraditório. Embora seja formado em direito pela UFRJ, optou por seguir uma carreira artística em vez de exercer a profissão de advogado. Isso demonstra que o sucesso e o talento não estão necessariamente vinculados a diplomas acadêmicos.
Lula, antes de assumir a presidência, passou por diferentes experiências e desafios, conhecendo a fundo a realidade e as necessidades das comunidades mais carentes. Sua origem como torneiro mecânico e sindicalista o aproximou das lutas e necessidades da classe trabalhadora. Além disso, como fundador do Partido dos Trabalhadores (PT), ele desempenhou um papel fundamental na defesa dos direitos dos trabalhadores e na busca por um país mais justo. É importante ressaltar que Lula contribuiu significativamente para a educação no Brasil. Foi durante o seu mandato, que foram criadas diversas universidades e campus universitários, expandindo o acesso à educação superior para milhões de brasileiros. Sua visão de que a educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento do país reflete seu compromisso com a inclusão e a igualdade de oportunidades.
Ao criticar Lula e sua falta de formação educacional, Carlos
Alberto poderia antes, ter direcionado, também suas críticas ao ex-presidente
Bolsonaro, que também não possui uma formação acadêmica relevante para exercer
o cargo de presidente. Bolsonaro é formado em educação física e ciências
militares, mas sua atuação tanto no Exército quanto como parlamentar foi
questionável.
O verdadeiro julgamento de quem tem qualificação para ser um bom
líder ou governante, deve ser baseado nas ações, nas políticas implementadas e
nos resultados alcançados por esses em benefício da sociedade. O Brasil enfrenta
desafios significativos que vão além da formação educacional de seus líderes. O
que realmente importa é ter líderes empáticos, comprometidos com a justiça
social, a diversidade e a verdade. É hora de valorizar o compromisso social e a
responsabilidade cívica, em vez de se apegar a títulos acadêmicos como medida
única de competência e sucesso.
*Bacharel em Comunicação Social