
Na minha concepção, se vivemos em
uma democracia, nos é dado o direito de nos expressarmos e emitir as nossas opiniões
sem que, é claro, ofenda ou fira os direitos de outros, assegurados na nossa
carta magna, e não somos obrigados a concordar com a maioria.
Já dizia o meu pai: Não é por um burro nos dá um coice que vamos
retribuir na a mesma moeda. Foi desta forma que os homossexuais agiram com
o pastor, constrangendo, ameaçando e agredindo-o fisicamente, resultando na
intromissão do piloto do voo, que ameaçou retornar ao aeroporto de Brasília se
não acabasse aquela balbúrdia que poderia colocar a segurança dos passageiros
em risco.
Antes mesmo de decidir emitir
minha opinião sobre o assunto encontrei um texto que retrata bastante o meu
ponto de vista. Me sentindo atendido pelos argumentos ali colocados tomei a
liberdade de publicá-lo na íntegra. O texto foi publicado por Rodrigo
Constantino, colunista da Veja, com o título: O duplo padrão dos politicamente
correto.
Declaração de Marco Feliciano por meio do twitter |
Antes, quero me declarar como não
homofóbico, mas sou contra o pensamento dos homossexuais que nos obrigam a ver
a prática homossexual como normal, quando os ensinamentos cristãos (entendendo
como tradicionais) nos ensinam que não, ainda que também nos ensine o amor ao
próximo. Entendo que mesmo não concordando devemos respeitar e aceitá-los como
cidadãos merecedores de todos os direitos. Entretanto, é difícil aceitar como
eles manipulam os discursos colocando-se sempre como vítimas e buscando se
impor como sujeitos de direitos acima de qualquer outro. Quero lembrar que os
negros há mais de 100 anos lutam por direitos, a lei de cotas para o ensino
superior (uma das ações alternativas) só agora foi sancionada; as mulheres que
há muitas décadas lutam por direitos iguais com os movimentos feministas, até
hoje trabalham para ver os seus direitos atendidos (ainda que não sejam
minoria); além dos índios, dos deficientes físicos, etc. Se para todos esses
grupos a luta é árdua, intensa e os resultados veem paulatinamente, porque os
direitos dos homossexuais tem que ser imediatos? Por que obrigar a todos a aceitarem
suas práticas como normais, sabendo que o Brasil é um país tradicionalmente
cristão e conservador e que para toda mudança é necessário um tempo de
adaptação e/ou assimilação? Respeito ao próximo é necessário e fundamental.
EMERSON MARINHO
O DUPLO PADRÃO DOS POLITICAMENTE CORRETOS
Não tenho a menor simpatia pelo pastor Marco Feliciano. Ele também não me representa, como dizem por aí. Mas, em primeiro lugar, ele representa milhares de pessoas, muito mais do que o deputado Jean Wyllys, por exemplo, e estamos em uma democracia. Em segundo lugar, ele é um ser humano e merece ter seus direitos respeitados, como todos os outros. Por fim, o que realmente incomoda é o duplo padrão do pessoal politicamente correto.
O deputado Marco Feliciano usou seu Twitter para criticar o comportamento de alguns passageiros durante um voo nesta sexta: ”Ao decolarmos em Brasília, cerca de 10 gays me constrangeram. Dois vieram a minha poltrona gritando, cantando música bizarra”, reclamou. Para quem ainda não viu o vídeo que andou circulando, veja antes, que depois eu volto:
A pergunta principal que cabe aqui é a seguinte: e se fosse o contrário? E se fosse um grupo de evangélicos hostilizando um gay? E se fossem dois pastores mexendo com o deputado Jean Wyllys? Qual seria a reação da imprensa, das pessoas em geral? É basicamente a pergunta que deve ser feita, para mostrar o salvo-conduto que minorias barulhentas e organizadas da seita politicamente correta conquistaram nesse país.
Ah, mas o Feliciano é um sujeito “podre”, “homofóbico”, “ridículo”. Não importa! Mesmo que isso tudo fosse verdade, não vem ao caso. Ele tem o direito de pegar seu vôo e não ser importunado dessa maneira. Notem que um dos rapazes fica, inclusive, tocando nele, alisando seu cabelo. Isso é errado! Só que, até agora, dos 570 mil que viram esse vídeo, mais de 4.300 curtiram, enquanto menos de 1.700 reprovaram.
Eis o duplo padrão, o velho “um peso, duas medidas”. Humilhar um evangélico pode, tudo bem, mas se alguém fizer a metade disso com um gay, é bullying da maior gravidade, o “homofôbico” já desceria preso do avião, e seria capa em todos os jornais e chamada principal no JN.
O movimento gayzista é bem organizado, e pode tudo. Pode até praticar atentado ao pudor, que é crime, nas passeatas gays. Pode usar uma cruz em local público, em frente a senhoras que foram ver o Papa Francisco, para masturbação. Direitos iguais? Não! Eles querem – e pelo visto já possuem, privilégios!
Vivemos em uma espécie de ditadura das minorias organizadas. Isso é muito cansativo! Peço que dediquem 11 minutinhos de seu tempo para ver esse meu vídeo, onde comento o excelente livroThe Victims’ Revolution, de Bruce Bawer. Aliás, ele é gay.
FONTE: VEJA